Pesquisa de Dados & Impacto Social

Mulheres nos Festivais: uma série de pesquisas

Uma série de pesquisas pioneiras, publicadas em três edições, que quantificaram a disparidade de gênero na música ao vivo no Brasil, gerando debates, reconhecimento institucional e mudanças reais no setor.

Ficha técnica

Iniciativa

Projeto autoral, com edições publicadas pelo Selo Sesc.

Minha função

Idealizadora, pesquisadora e jornalista.

Publicações

2019, 2020 e 2025

Ferramentas

Google Sheets, Notion e Datawrapper

Gráfico da pesquisa sobre mulheres em festivais
Fonte: elaboração própria (2025). Criado com Datawrapper.

O desafio

Apesar da percepção geral de que a desigualdade de gênero era um problema na música, não existiam dados consolidados que medissem o tamanho real dessa disparidade nos palcos dos principais festivais brasileiros. A conversa sobre o tema era baseada em impressões, mas carecia de números robustos para fundamentar o debate e impulsionar mudanças efetivas. O objetivo era preencher essa lacuna com uma pesquisa rigorosa e de acesso público.

Meu processo e atuação

O projeto foi desenvolvido de forma independente ao longo de três edições, cada uma aprofundando a análise e o impacto da anterior:

1. A primeira edição (2019): "A Presença Feminina em Festivais de 2016 a 2018"

A pesquisa inicial foi a primeira a apresentar dados concretos sobre o tema, estabelecendo uma metodologia de coleta e análise que serviria de base para os anos seguintes, trazendo à luz a dimensão do problema.

2. A edição premiada (2020): "A Presença Feminina nos Festivais de 2019"

A segunda edição aprofundou a análise e ganhou grande notoriedade no mercado. Foi esta versão que conquistou o Prêmio SIM São Paulo, consolidando a pesquisa como uma referência na indústria musical.

3. A consolidação (2025): "Mulheres nos Festivais: quem ocupa os palcos brasileiros?"

A mais recente publicação consolidou os dados de todo o período (2016-2024), oferecendo um panorama completo e atualizado da evolução da equidade de gênero no setor. Todos os estudos foram publicados na revista Zumbido, do Selo Sesc.

"O estudo se tornou uma ferramenta. Deixou de ser apenas um texto e passou a ser uma fonte de consulta para o mercado, usada para pautar discussões e justificar a necessidade de políticas de equidade."

Os resultados